Recentemente, um novo golpe tem chamado a atenção das autoridades e profissionais da área contábil e jurídica. Criminosos estão se passando pela Receita Federal do Brasil (RFB) para aplicar fraudes envolvendo o sistema de pagamentos instantâneos, o Pix. Este artigo visa alertar advogados, contadores e interessados em questões tributárias sobre os riscos e as medidas preventivas necessárias para evitar cair nessa armadilha.
Como funciona o golpe
Os golpistas entram em contato com as vítimas alegando serem representantes da RFB. Eles informam que há uma suposta fiscalização relacionada às transações realizadas via Pix e exigem o pagamento de taxas inexistentes para regularizar a situação fiscal dos contribuintes. A abordagem é feita de maneira convincente, utilizando documentos falsificados que simulam notificações oficiais da Receita Federal.
Medidas de proteção
Para não ser vítima desse tipo de fraude, é essencial adotar algumas precauções:
- Verifique sempre a autenticidade das comunicações recebidas: A Receita Federal não utiliza o Pix como meio de cobrança ou regularização fiscal.
- Desconfie de contatos inesperados solicitando pagamentos imediatos: Especialmente se forem feitos por telefone, SMS ou aplicativos de mensagens.
- Consulte diretamente os canais oficiais da RFB caso receba qualquer notificação suspeita.
Este golpe destaca a importância da conscientização sobre práticas fraudulentas que exploram sistemas financeiros modernos como o Pix. Profissionais do direito e contabilidade devem estar atentos às novas modalidades de fraudes para orientar seus clientes adequadamente.