A recente proposta de reforma tributária no Brasil tem gerado discussões acaloradas entre especialistas e profissionais do setor jurídico e contábil. Um dos pontos mais polêmicos é a introdução de um Imposto sobre Valor Agregado (IVA) que pode chegar a 28%, posicionando-se como o maior do mundo.
O objetivo principal da reforma é simplificar o complexo sistema tributário brasileiro, substituindo diversos tributos federais, estaduais e municipais por um único imposto. No entanto, a alíquota proposta de 28% para o IVA tem levantado preocupações significativas entre empresários e analistas econômicos.
Especialistas alertam que uma alíquota tão elevada pode ter efeitos adversos na economia, especialmente em setores que já enfrentam alta carga tributária. A possibilidade de uma trava limitadora, que poderia reduzir essa alíquota para até 26,5%, está sendo considerada como uma medida paliativa para mitigar impactos negativos.
Com essa alíquota, o Brasil ultrapassaria países conhecidos por suas altas cargas tributárias, tornando-se líder mundial em termos de IVA. Isso levanta questões sobre competitividade internacional e atratividade para investimentos estrangeiros.
A proposta ainda precisa passar por diversas etapas legislativas antes de ser implementada. Durante esse processo, ajustes podem ser feitos para equilibrar melhor os interesses fiscais com as necessidades econômicas do país.