A Receita Federal está preparando um mutirão nacional para colocar na malha fina quem anda tentando enganar o Leão de forma inusitada: declarando bonecos bebê reborn como se fossem filhos legítimos. O movimento, que começou como uma piada de internet, acabou virando um problema real para o Fisco, após vários casos suspeitos aparecerem nas últimas semanas de análise das declarações do IR 2025.
Fontes da Receita afirmam que há um crescimento “alarmante” de CPFs falsos, certidões de nascimento forjadas e gastos deduzidos com brinquedos de luxo, tratados como se fossem crianças vivas. Despesas com fraldas, vacinas, planos de saúde e até mensalidades escolares foram registradas em nome de bonecos de silicone extremamente realistas.
“Alguns contribuintes chegaram ao cúmulo de enviar fotos de Natal com o ‘filho’ reborn no colo, na tentativa de justificar a inclusão do dependente”, comentou um auditor.
Para a Receita, a situação passou do cômico ao preocupante. A operação que está sendo montada terá apoio de sistemas de inteligência artificial e cruzamento de dados entre cartórios, registros civis e escolas. A ideia é que nenhum dependente fictício passe despercebido.
“Se não anda, não fala e não precisa de vacina… não é seu dependente. Pode ser seu xodó, mas pro Leão é só silicone de luxo”, brincou um agente da operação.
O Fisco alerta que, além da perda das deduções indevidas, os contribuintes flagrados nesse tipo de fraude poderão enfrentar multas de até 150% do valor deduzido indevidamente, sem contar processos por falsidade ideológica ou tentativa de fraude fiscal.
Ainda segundo o órgão, casos curiosos continuarão a ser investigados com rigor. No ano passado, uma pessoa tentou incluir um papagaio como dependente por “companheirismo emocional”, enquanto outra tentou deduzir as despesas do videogame do filho como “ensino técnico”.
“Se você precisa perguntar se algo pode ser declarado, provavelmente não pode”, conclui a Receita.
