A proposta de unificação dos tributos em um único Imposto sobre Valor Agregado (IVA) é uma das mudanças mais significativas da reforma. Essa medida visa reduzir a complexidade do sistema atual, que envolve múltiplos impostos como PIS, Cofins e ICMS. A expectativa é que essa simplificação traga maior eficiência econômica e competitividade para as empresas brasileiras.
No entanto, a transição para esse novo modelo tributário requer atenção cuidadosa. As empresas precisarão revisar seus processos internos para se adequar às novas exigências fiscais. Isso inclui a reavaliação de sistemas contábeis e financeiros, além de possíveis ajustes nos preços dos produtos e serviços oferecidos.

Para o setor cultural, a preocupação central reside na manutenção dos incentivos fiscais específicos que têm sido fundamentais para o financiamento de atividades culturais. Sem esses incentivos, muitos projetos podem enfrentar dificuldades financeiras significativas. Portanto, é crucial que os profissionais do setor estejam atentos às negociações legislativas e participem ativamente do debate público para defender seus interesses.
Além disso, a reforma pode ter implicações diretas na forma como os contratos são estruturados no setor cultural. Advogados especializados devem estar preparados para revisar acordos existentes e aconselhar sobre novos contratos à luz das mudanças tributárias propostas. Em resumo, enquanto a reforma tributária promete simplificar o sistema fiscal brasileiro, ela também apresenta desafios consideráveis que exigem preparação e adaptação por parte de todos os envolvidos.